Na sala de embarque, logo notamos a presença de muitos africanos, uns com trajes típicos, outros facilmente identificáveis como muçulmanos.
O linguajar dessas pessoas, para nós descendentes de europeus, é completamente estranho. Aos poucos fomos percebendo que no vôo, éramos minoria.
Tanto em Nice como nas diversas cidades que visitamos, a presença de imigrantes africanos, tanto árabes ou não, é muito grande, com o que, a segunda língua mais falada é a deles. Diz-se, até, que em Marselha o idioma francês já perdeu a natural hegemonia para os dialetos árabes.
Consequentemente, vimos muitas mulheres muçulmanas usando o véu que lhes é tradicional. Mas nenhuma de burka.
Também não vimos indianos, japoneses e chineses, ao contrário do que havíamos constatado na Suíça. Os japoneses apareceram por aqui apenas no dia do jogo de Rugby envolvendo a equipe do Sol Nascente.
Outra constatação foi a ausência de músicos de rua, tão presentes nas grandes cidades europeias.
Nos primeiros dias em Nice, também percebemos a quase ausência de pedintes nas ruas. Depois, uns poucos apareceram. Chegamos a conjecturar que teria sido a intervenção dos serviços sociais do município em face dos eventos internacionais que aqui foram sediados: A competição mundial Ironman e a World Cup Rugby.
Em nenhum momento sentimos a presença e o assedio de pedintes junto aos diversos restaurantes abertos que frequentamos. Em Bolonha, na última viagem, era constrangedor ter a presença de algum deles enquanto estávamos almoçando.
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