sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025
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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025
SECRETÁRIA DA HORA
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terça-feira, 4 de fevereiro de 2025
CUMPLICIDADE

Quem é amigo de quem naquele antro situado no Planalto Central? Temer é aliado de Cunha? Cunha é parceiro de Calheiros? Calheiros está do lado de Jucá? As respostas não importam, uma vez que lealdade nunca foi assunto levado a sério em Brasília. É certo que um dia ainda veremos Dilma e Aécio abraçados, Lula beijando a mão de Janaína Paschoal e todos cortejando a todos, bastando para isso conveniências políticas e um esquecimentozinho básico (e, claro, desde que permaneçam todos soltos, livres da cadeia ou do hospício). Já vi esse filme várias vezes e, mesmo consciente da seriedade do momento, não tenho mais paciência para esse elenco de canastrões.
Vamos trocar de filme?
Cumplicidade é o assunto do excelente Truman, coprodução espanhola e argentina com o ator Ricardo Darín, que conquistou o padrão Fernanda Montenegro de dramaturgia – qualquer coisa que ele faça em frente à câmera é fenomenal, mesmo que apenas respirar. E com o também excelente Javier Cámara, que com um texto mínimo alcança a mesma potência cênica. Olhares, gestos, silêncios e rápidas observações satíricas bastam para compor uma conjuntura de emoções intensas.
Dois amigos de uma vida inteira que se reencontram quando um deles adoece com gravidade. Dois homens que moram em continentes diferentes, mas que nunca deixaram de ser íntimos. Na verdade, três, pois há um cachorro na história (o Truman do título). A amizade verdadeira não precisa de muitas palavras. Quem tem um cão sabe.
Eu esperava uma longa conversa sobre a vida e a morte (e não acharia ruim), mas o filme é absolutamente fiel ao universo masculino: homens não são de muita filosofice, e isso me fez sair do cinema ainda mais encantada pela classe. Não todos, mas muitos homens são daquele jeito mesmo que a gente vê na tela: emotivos, engraçados, econômicos, sensíveis, sem frescuras, avessos ao dramalhão e levemente safados.
Há, bem perto do final, uma cena que causa certo desconforto, mas que o personagem de Darín resume com duas palavras: “Faz sentido”. E faz. Porque é difícil racionalizar diante da dor, nem todos sabem como externar seu sofrimento, somos todos carentes diante de uma situação-limite, e, às vezes, o que parece gratuito é apenas uma forma de arrancar a fórceps o que está represado dentro. Como explicar? Não tem explicação. É por ser assim, instintivo, que o que aparenta ser errado ganha o selo da pureza.
Cúmplice, em política e na bandidagem, é aquele que comete um crime junto com você. Nas relações de amizade – e no cinema de qualidade, que não apela para o sentimentalismo barato –, cúmplice é aquele que não julga, simplesmente compreende e, sem muitas perguntas, segura tua mão.
Fonte: Zero Hora
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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025
DARIZ ENTUPIDO
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domingo, 2 de fevereiro de 2025
CAMBALACHO EM HONFLEUR
sábado, 1 de fevereiro de 2025
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ROMANCE FORENSE
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sexta-feira, 31 de janeiro de 2025
BRENDA LEE
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quinta-feira, 30 de janeiro de 2025
quarta-feira, 29 de janeiro de 2025
ALEX E SEU VIOLÃO
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terça-feira, 28 de janeiro de 2025
CASAMENTO COMO FESTA FANTASIA

Fonte: O Globo
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segunda-feira, 27 de janeiro de 2025
FROUXOS DE RISO
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domingo, 26 de janeiro de 2025
ESTACIONAMENTO EM LUCCA
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sexta-feira, 24 de janeiro de 2025
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quinta-feira, 23 de janeiro de 2025
quarta-feira, 22 de janeiro de 2025
EFEITOS COLATERAIS
terça-feira, 21 de janeiro de 2025
TREM BÃO

segunda-feira, 20 de janeiro de 2025
E AQUELA DO BERNARD SHAW?
O dublinense Bernard Shaw (1856-1950) tem uma peça em cartaz em São Paulo, "O Dilema do Médico", de 1906. Bernard Shaw devia ter sempre uma peça em cartaz em todas as cidades do mundo. Eis algumas amostras do que seus personagens diziam.
"Não perdemos a fé em Deus. Apenas a transferimos para os médicos." "Geralmente, o que as pessoas mais querem saber não é da conta delas." "Não quero saber o que as pessoas dizem de mim pelas minhas costas. Posso ficar convencido." "Imagine uma vida inteira de felicidade! Ninguém conseguiria suportar. Seria o Inferno na Terra." "O lar é tão natural para qualquer um de nós quanto uma gaiola para uma cacatua."
"O martírio é a única maneira de um homem ficar famoso sem saber fazer nada." "As perguntas mais difíceis de responder são aquelas cuja resposta é obvia." "As revoluções nunca servem para aliviar o fardo da tirania. Apenas o repassam para outros ombros." "O silêncio é a mais perfeita expressão do desprezo." "O segredo do sucesso é ofender o máximo possível de pessoas."
"Quando duas pessoas estão sob a influência da mais violenta, insana, enganadora e transitória das paixões são levadas a jurar que continuarão para sempre nesse estado anormal, excitado e exaustivo até que a morte os separe." "Deus ou não, o fato é que Jesus foi um insuperável economista político." "Sou um cavalheiro. Vivo de roubar os pobres." "A escola é muito mais cruel do que a prisão. Na prisão, você não é obrigado a ler livros escritos pelos carcereiros." "Toda moda é uma epidemia induzida."
"Cuidado com o homem que não oferece a outra face. Ele nunca perdoará a sua bofetada nem permitirá que você se perdoe." "O céu, como o entendemos, é um lugar tão chato, monótono e inútil que nunca se leu uma descrição de um dia inteiro passado nele." "No céu, um anjo não é ninguém em particular." "A vida é muito curta para ser levada a sério."
Fonte: Folha de S. Paulo - 26.fev.2023