quinta-feira, 6 de abril de 2023

O QUE VESTIMOS POR FORA E O QUE FICA À MOSTRA

Texto autoral: Karine Liz

É um universo curioso.

Nele você encontrará fórmulas para quase tudo - de “psicologia” das cores, a técnicas de empoderamento da imagem pessoal.

Abundante nas redes sociais, eis o serviço de consultoria de imagem e de estilo.

Claro que há orientações muito válidas.

E também é possível encontrar alguns “dogmas” sem sentido: não usar roxo e tons variantes para questões que envolvam finanças. Isso não traria prosperidade, já que é uma cor ligada a coisas não materiais.

E então, você se depara com a campanha publicitária de um próspero banco digital.

E adivinha qual é uma de suas principais cores de identificação?

Sim! Pode ficar roxo de espanto.

Elegância, de verdade, vai além de ter peças caras de alfaiataria.

Ela implica em se ter minimamente arrumadas algumas “gavetas” da alma.

Caso contrário, a bagunça dessas gavetas vai deixar várias portas entreabertas de nosso ser.

E a chance de sair, dessa bagunça, algo nada agradável, pra você e para os outros, é imensa.

Não basta ter curso de etiqueta, se essa pequena ética do cotidiano não é parte de suas práticas, de verdade.

Soará caricato.

Talvez, por isso, a avidez atual por autenticidade.

As pessoas, o mercado, as redes estão ansiosos por gente... de verdade.

Gente que vá além de um visual bem montado.

É certo que estamos sempre nos comunicando.

E muito disso fazemos também pelo que vestimos, e como nos vestimos.

Mas, também é certo que o que vestimos nos despe a alma.

Mostra muito do que muitas vezes buscamos esconder.

Basta observar.


Fonte: Facebook

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