Devidamente hospedados, saímos para uma caminhada. Passaram por nós alguns biervagen, veículos onde as pessoas vão pedalando sentadas junto a um balcão e bebendo cerveja. Muito interessantes e divertidos os tais veículos.
A capital da Holanda é conhecida por tolerar o uso da maconha, ou seja, o consumo é liberado (para +18 anos) desde que se fume dentro dos coffee shops – já que é proibido o uso em locais públicos. Nos coffee shops, os adeptos de marijuana podem entrar, pedir um baseado pela marca, pois são diversas, e viajar...
Notamos que existe policiamento pelas ruas e inclusive presenciamos os policiais carregando uma pessoa que, digamos, foi longe demais na sua viagem.
Apesar do ambiente tal como se apresenta, não passa qualquer sensação de insegurança. Mesmo assim, todos são unânimes em advertir que se deve ter bastante cuidado com os batedores de carteira, pois que sendo oportunistas, estão por aí.
Depois da janta fomos para a cidade com destino à zona vermelha onde existem as mais variadas ofertas: loiras, morenas, ruivas, orientais, ocidentais, gordas, magras, vestidas e seminuas.
O Red Light District, ou distrito da Luz Vermelha, é uma das regiões que mais atraem curiosidade na capital holandesa em razão das vitrines de prostituição. Fica na região central de Amsterdam, nas imediações da Oude Kerk (Igreja Antiga).
As garotas de programa ficam expostas nas vitrines, cada uma mostrando os seus atrativos. São pequenos cubículos e em alguns pode-se ver que tem camas para utilização óbvia.
Não é permitido fotografá-las e segundo nos dizem, também não é permitido que elas "trabalhem" fora dos limites da zona vermelha.
Em algumas ruelas só é possível transitar em fila indiana ou no máximo uma pessoa ao lado da outra.
Só tínhamos visto algo semelhante em matéria de costumes em Lyon, na França. Passando por aquela cidade, vimos alguns traillers numa determinada rua, onde as garotas de programa recebiam os seus clientes na própria casa. No caso de Amsterdam, a zona vermelha é um local da cidade específico para encontros, digamos, comerciais.
Como as garotas de programa se expõe e as pessoas passam pelas vitrines, examinando-as tal como se fossem mercadorias, nos causa um choque inicial, mas depois se chega à conclusão de que elas talvez estejam num patamar acima daquelas garotas de programa que ficam pelas ruas das nossas cidades, no anonimato, sem qualquer controle sanitário ou coisa que o valha.
Afinal de contas, na zona vermelha elas exercem a sua profissão de modo legalizado, sob vigilância sanitária e possivelmente pagam impostos.
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