Quando viajo faço muitos registros fotográficos. Os temas são infinitos. Paisagens e lugares históricos formam a maioria dos registros. Na medida do possível procuro captar temas que possam traduzir os hábitos dos locais visitados, principalmente aqueles que não fazem parte do nosso modo de "viver no mundo". É uma maneira de mensurar o grau de civilidade de determinado grupo humano.
Para o dia de hoje separei duas fotos obtidas em lugares distantes, uma da outra, mas que têm a mesma motivação: o consumo do mate e o descarte da erva já exaurida.
Captei a primeira numa parada estratégica (pipi-stop) em deslocamento de Montevideo para Colônia del Sacranento, no Uruguai.
No sanitário, bem visível, sobre a pia, estava afixado um apelo aos usuários para não jogar papéis no vaso sanitário e não limpar o mate na pia.
Para que tal aviso estivesse bem visível, tal como na foto, pressupõe-se que o costume de descartar o mate na pia é uma constante.
A outra foto foi captada no "Sabor Colonia", às margens da BR116, no entroncamento desta com a BR470.
Em outra parada estratégica, me deparei com um aviso, e para não dizer, um apelo semelhante àquele encontrado no Uruguai.
Neste caso, os proprietários foram mais didáticos nas recomendações, explicando as razões para que a erva-mate não fosse depositada nas pias do banheiro, com a seguinte frase, bem abaixo: Pode ocasionar entupimento dos encanamentos.
Mas o que importa, afinal, é entender ou decifrar a mente de quem descarta seus lixos de forma deliberada de maneira tão inusitada.
Certamente é falta de bom senso. Mas uma boa dose educação ajudaria muito.
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