domingo, 2 de novembro de 2025

14 DE JUNHO

No dia 14 de junho de 2007 estávamos em Cracóvia, na Polônia. O nosso roteiro previa uma visita à Mina de Sal de Wielczka, que é uma das atrações turísticas daquele país.

Estávamos próximos do centro de extermínio em Auschwitz, porém, não constava do programa conhecer aquele local. Então, alguém do grupo sugeriu uma visita. Cabia ao grupo a escolha do que conhecer. Nosso motorista, um italiano, sugeriu a segunda opção sob o argumento de que todos nós devíamos conhecer o campo de extermínio, tendo em vista que os fatos eram recentes em termos históricos, e que a humanidade não deveria esquecê-los para não repetí-los. O argumento convenceu a todos.

Ao iniciar a visita, notamos uma movimentação fora do comum, com jovens portanto instrumentos musicais perfilados num cortejo. Também notamos a presença de autoridades religiosas, como mostra a foto que ilustra este post. Mas seguimos o nosso guia, sem saber do que se tratava aquela movimentação.

Um dos padres que acompanhava as autoridades religiosas, notou que alguém do nosso grupo portava a bandeira do Brasil, de modo a identificar e orientar os componentes a não se dispersar. Dito padre aproximou-se e nos cumprimentou. Ele era brasileiro, e nos explicou o que estava acontecendo.

Num determinado local do campo de extermínio, se realizaria uma celebração ecumênica para relembrar aquele dia - 14 de junho de 1940 - quando lá chegou o primeiro trem trazendo prisioneiros ao campo de concentração. Dos 728 que desembarcaram naquele dia apenas 325 sobreviveram. Saber mais:

Confirmou-se aquele ditado: "estar no lugar certo, na hora certa". 

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