domingo, 25 de maio de 2025

NICE, O RETORNO

É da sabedoria popular que nem tudo que reluz é ouro. Migrando para o tema "viagens", pode-se dizer que nem todas elas são 100% maravilhosas.

O retorno para casa consistia em vôos Nice/Lisboa, Lisboa/Guarulhos e Guarulhos/Navegantes. Depois, ainda teríamos cerca de duas (horas) de estrada, sempre a depender do trânsito caótico da BR101 nas proximidades de Itajaí.

Todas as conexões foram marcadas com folga nos horários, de modo a não corrermos o risco da perda de alguma delas. Nosso vôo para Lisboa estava previsto para as 18:10hs.

Chegamos no aeroporto com bastante antecedência, como de costume. Logo notamos um intenso movimento de passageiros. Aos poucos fomos percebendo que as filas para o chek-in permaneciam estáticas.

Quando a TAP finalmente começou a receber passageiros com destino a Lisboa, a pessoa que nos atendeu não acolheu nossas malas, embora etiquetadas e orientou-nos a aguardar, pois os vôos estavam atrasados.

Depois de um bom tempo conseguimos despachar as malas, tendo antes recebido a informação de que em Lisboa teríamos de nos certificar o destino das mesmas, eis que tudo indicava que acabaríamos perdendo a conexão para Guarulhos.

De fato, embarcamos em Nice às 21:00hs. Considerando que entre a França e Portugal há uma diferença de uma (1h), teoricamente chegaríamos em Lisboa ainda em tempo de embarcarmos no nosso vôo para o Brasil.

Sucede que permanecemos mais de meia-hora na pista aguardando a autorização para a decolagem. Resultado: chegamos atrasados em Lisboa.

Fomos orientados a obter informações com o pessoal em terra, junto com mais sessenta (60) ou setenta (70) passageiros. Era meia noite e o pessoal era insuficiente para atender a todos. Um caos.

Recebemos as reservas do hotel e tickets para refeições no aeroporto. Deveríamos pagar o taxi e posteriormente pedir o reembolso.

Já que o nosso vôo para o Brasil era às 23:00hs. pensei em curtir o dia seguinte em Lisboa. Ledo engano. Deveríamos embarcar às 11:00hs da manhã. O nosso hotel ficava na cidade de Almada, a 24km do aeroporto. Lá chegamos próximo das 2:00hs da madrugada.

No trajeto, já sabendo dos diversos atrasos de vôos, o taxista nos alertou que dependendo do horário o trânsito ficava muito lento. Resultado: acordamos às 6:00hs para um banho. Descemos para o café da manhã, ótimo por sinal, e reiniciamos a jornada.

Procedimentos de segurança, localização do portão de embarque e outras providências consumiram o tempo disponível, de modo que nem pudemos aproveitar os tickets para refeições que havíamos recebido.

Por escolha nossa, na aquisição das passagens aéreas pedimos assentos localizados sobre as asas, onde há menos turbulência. Pagamos um valor extra pela comodidade.

No reassentamento, sem consulta prévia, além de outro horário, nos endereçaram para a penúltima fila da aeronave, ou seja, bem próximo dos banheiros. Não é difícil imaginar como seria a nossa noite de sono.

Na ida comemos uma carne de frango deliciosa, coisa rara em vôos pela classe econômica. Na volta, haviam anunciado a mesma carne de frango e pasta. Porém, por estarmos no final da fila, na nossa vez só restava a massa. Só nos restou "suportar a oferta". O café da manhã, por sua vez, estava muito superior à janta.

Em Guarulhos tudo correu dentro dos horários previstos. Mas acabamos chegando em Navegantes às 23:00hs e em casa já de madrugada.

Levamos um tempo enorme para recolocar o sono e os demais sentidos sensoriais no lugar.

Disse e repito: Estando em viagem nem sempre tudo transcorre como o planejado. Mas continuarei viajando, claro que sim!

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