Visitar Mont Saint Michel é uma experiência ímpar, quer pelo inusitado local da edificação da cidadela, quer pelas marés, que em determinada época do ano passam da marca dos quatorze (14) metros. Mas há também uma atração culinária ecoada pelos quatro cantos da terra: o omelete servido no famoso restaurante La Mère Poulard, anexo ao hotel onde nos hospedamos. Sabíamos que o prato era enorme, assim como enorme era seu preço. Cada porção custava vinte e cinco (25) euros. O que não sabíamos é que além de não poder dividir o omelete em duas pessoas, embora o tamanho colossal, o mesmo só era servido na porção determinada pela casa, ou seja, três porções, o que daria um total de 75 euros por pessoa. A considerar a bebida, a sobremesa e a gorjeta, o jantar chegaria facilmente à casa dos duzentos e cinquenta (250) euros. É claro que nos recusamos jogar dinheiro pela janela. Já tínhamos tomado um aperitivo e mesmo assim trocamos de restaurante. Tomamos uma deliciosa sopa de cebola, comemos um omelete cada um e desfrutamos de uma vista privilegiada do movimento da maré. Fomos atendidos por uma simpatissíma garçonete. E o preço ficou aquém de um terço do que pagaríamos no outro. O omelete era enorme e só sei que por uma boa temporada quero ficar longe de tantos ovos. De manhã, ao sair do hotel, na nossa despesa não constava o aperitivo consumido no restaurante na noite anterior. Alertei a pessoa que nos atendia e depois de algumas buscas fiquei sabendo que aquele consumo foi debitado na conta de outro hóspede. Pagamos o valor devido com o intuito de evitar um possível desgaste do hotel com outro cliente.
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